Blog não oficial relacionado à Residência Médica em Patologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais
domingo, 24 de março de 2013
quarta-feira, 20 de março de 2013
domingo, 17 de março de 2013
Gliosis Versus Glioma?: Não faça graduação antes de saber do que se trata.
Gliosis Versus Glioma?: Don’t Grade Until You Know
Marie Rivera-Zengotita & Anthony T. Yachnis
Adv Anat Pathol 2012;19:239–249
++/+++
Marie Rivera-Zengotita & Anthony T. Yachnis
Adv Anat Pathol 2012;19:239–249
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O trabalho ilustra tipos de gliose e como um novo imunomarcador (IDH-1) pode ser útil em diferenciar gliose de gliomas ditos “focais” (grau I da OMS) dos difusos (grau II).
Quanto aos tipos de gliose, ilustram a astrocitose fibrosa (mais comum, com alteração gemistocítica), a protoplasmática (que cursa com clareamento da cromatina quando relacionada a doenças metabólicas, chamada The Alzheimer type II cell change e a gliose pilosa relacionada a fibras de Rosenthal (depósitos proteínaceos constituídos por GFAP e alfa-b-cristalin. A doença de Alexander é um desordem genética específica causada por mutações específicas no gen do GFAP que cursa com leucoencefalopatia extensa e abundante deposição de fibras de Rosenthal. Em lesões desmielinizantes o critério para distinção com neoplasias é a correta identificação de macrófagos que pode ser feita com o CD68. Diversamente com o que ocorre na gliose, a proliferação nos gliomas é mais irregular com tendência a formação de acúmulos. O fenômeno de satelitose peri-neuronal (ou sub-pial) é mais atribuído também à neoplasia. A gliose reacional é mais homogênea e com prolongamentos mais longos, as células tumorais tendem a ter prolongamentos menores realçados pela IHQ pelo GFAP. Entretanto, a IHQ pelo GFAP não permite o diagnóstico diferencial entre gliose reacional e glioma ou entre oligodendroglioma e astrocitoma.
Antes de se aplicar os critérios de graduação histológica de gliomas da OMS há que se excluir a possibilidade de um glioma focal, p.ex. astrocitoma pilocítico. Este pode apresentar proliferação endo-vascular e certo índice mitótico, sem contudo afetar sua graduação como grau I.
Juízo de valor sobre o trabalho:
+/+++ zzzz...
++/+++ vale a pena
+++/+++ indispensável
quarta-feira, 13 de março de 2013
segunda-feira, 11 de março de 2013
Calendário Residência Médica 2013
MARÇO 2013:
11/03/2013 - Seg - 18:30h - Discussão de Casos | (a)
13/03/2013 - Qua - 17:00h - Histologia do linfonodo (Dr. Frederico Melo) | (b)
15/03/2013 - Sex - 17:00h - Fixadores histológicos (Dra. Camila França) | (c)
19:30h - Happy Hour | (e)
18/03/2013 - Seg - 18:30h - Discussão de Casos | (a)
20/03/2013 - Qua - 17:00h - Histologia da medula óssea (Dr. Frederico Melo) | (b)
22/03/2013 - Sex - 17:30h - Classificação dos Carcinomas Pulmonares - Atualização
(Dr. Bernardo Ricardo | Dra Theara Fagundes) | (c,d)
25/03/2013 - Seg - 18:30h - Discussão de Casos | (a)
27/03/2013 - Qua - 17:00h - Fixação e processamento (Dr. Frederico Melo) | (b)
05/04/2013 - Sex - 17:00h - Processamento histológico (Dr. Paulo Hernane) | (c)
Notas:
(a) Associação dos Patologistas de Minas Gerais (APEMG) e Residência de Patologia do HC/UFMG
(b) Reunião interdisciplinar dos serviços de patologia e hematologia do HC/UFMG
(c) Reunião científica do programa de residência médica em patologia do HC/UFMG
(d) Reunião interdisciplinar dos serviços de patologia e oncologia do HC/UFMG
(e) Restaurante Viena (Av. Contorno. 3968 - Funcionários - Belo Horizonte - MG - (31) 3221-9555)
LOCAL: Terceiro andar da Faculdade de Medicina da UFMG, sala 340.
Av. Prof. Alfredo Balena, 190 Belo Horizonte - MG
11/03/2013 - Seg - 18:30h - Discussão de Casos | (a)
13/03/2013 - Qua - 17:00h - Histologia do linfonodo (Dr. Frederico Melo) | (b)
15/03/2013 - Sex - 17:00h - Fixadores histológicos (Dra. Camila França) | (c)
19:30h - Happy Hour | (e)
18/03/2013 - Seg - 18:30h - Discussão de Casos | (a)
20/03/2013 - Qua - 17:00h - Histologia da medula óssea (Dr. Frederico Melo) | (b)
22/03/2013 - Sex - 17:30h - Classificação dos Carcinomas Pulmonares - Atualização
(Dr. Bernardo Ricardo | Dra Theara Fagundes) | (c,d)
25/03/2013 - Seg - 18:30h - Discussão de Casos | (a)
27/03/2013 - Qua - 17:00h - Fixação e processamento (Dr. Frederico Melo) | (b)
05/04/2013 - Sex - 17:00h - Processamento histológico (Dr. Paulo Hernane) | (c)
Notas:
(a) Associação dos Patologistas de Minas Gerais (APEMG) e Residência de Patologia do HC/UFMG
(b) Reunião interdisciplinar dos serviços de patologia e hematologia do HC/UFMG
(c) Reunião científica do programa de residência médica em patologia do HC/UFMG
(d) Reunião interdisciplinar dos serviços de patologia e oncologia do HC/UFMG
(e) Restaurante Viena (Av. Contorno. 3968 - Funcionários - Belo Horizonte - MG - (31) 3221-9555)
LOCAL: Terceiro andar da Faculdade de Medicina da UFMG, sala 340.
Av. Prof. Alfredo Balena, 190 Belo Horizonte - MG
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Reuniões Interdisciplinares
Astrocitoma Pilocítico com características semelhantes ao oligodendroglioma
Pilocytic astrocytoma with abundant oligodendroglioma-like component.
Utsuki S, Oka H, Kijima C, Yasui Y, Fujii K, Kawano N.
Brain Tumor Pathol. 2012 Apr;29(2):103-6.
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O oligoastrocitoma não é o único tumor cerebral que possui aspecto em honeycomb. O astrocitoma pilocítico (dentre outros) pode mostrar áreas com células com halos semelhantes ao oligodendroglioma.
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O oligoastrocitoma não é o único tumor cerebral que possui aspecto em honeycomb. O astrocitoma pilocítico (dentre outros) pode mostrar áreas com células com halos semelhantes ao oligodendroglioma.
Relato de caso: paciente de 18 anos (Japão) com lesão localizada no vermis cerebelar causando hidrocefalia e alterações de campo visual.
Morfologia da lesão excisada: aspecto semelhante a oligodendroglioma com halos em favo de mel (“honeycomb”), por vezes com mais de um núcleo por halo. Os vasos não mostravam aspecto em tela de galinheiro (“chicken-wire”). As células invadiam profundamente o tecido nervoso cerebral, associavam-se a fibras de Rosenthal, corpos granulares eosinifílicos (limitados a uma parte da amostra). Houve positividade para GFAP e Olig2. O GFAP era mais forte nas áreas pilocíticas e mais fraco nas áreas semelhantes ao oligodendroglioma. As células não coraram Ki67. A análise do FISH feita em blocos de parafina para o status 1p/19q mostrou alelos 1p/19q intactos.
O uso do Olig2 não é útil porque também marca os astrocitomas pilocíticos. O marcador mais útil para diagnóstico dos oligodendrogliomas é o IDH1.
5 tumores que podem mostram padrão “honeycomb”:
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